A reforma no gramado do Estádio Governador Ernani Sátyro, o Amigão, em Campina Grande, foi muito comemorada pelos desportistas da região. Mesmo diante da festa que cercou o anúncio das obras, os clubes da cidade, como Campinense e Serrano, deverão ter uma preocupação a mais nas próximas semanas. Segundo o Governador Ricardo Coutinho, as obras que começarão até 15 de outubro, devem durar quatro meses, o que interfere no Campeonato Paraibano.
Sem a maior praça esportiva do município para mandar seus jogos, tanto a Raposa quanto o Lobo da Serra irão pensar em uma alternativa para solucionar o problema. No caso do Serrano, a diretoria afirmou ainda não ter um “plano B”. Mesmo elogiando a qualidade que a obra trará ao estádio, o momento é de procurar saídas.
“A reforma será excelente, era necessária. Ainda não criamos um novo plano. A gente fica preocupado porque não temos estádio, e agora vamos precisar resolver essa situação. Iremos aguardar um posicionamento oficial da Federação para buscarmos uma solução”, analisou o diretor Dagberto Júnior.
Uma das alternativas para o Lobo é o uso do Estádio Presidente Vargas, do Treze. O mesmo plano, porém, dificilmente será usado pela Raposa, diante da rivalidade.
“Para o Campinense seria interessante mandar os primeiros jogos do campeonato fora de casa, caso as obras fossem concluídas até o returno. Ou então, o início em fevereiro seria outra opção, mas vamos esperar um posicionamento oficial”, afirmou o supervisor de futebol da Raposa, Dorgival Pereira.