As vendas online, anteriormente um dos poucos pontos positivos do varejo brasileiro, começaram a sentir o peso do cenário econômico e tiveram seu crescimento encolhido em outubro, de acordo com a SpendingPulse, relatório mensal sobre o varejo da MasterCard. O e-commerce cresceu 2,9% em relação a outubro do ano passado, bem abaixo da média de crescimento de 11,8% do terceiro trimestre, ligeiramente acima dos 8,8% registrados nos últimos três meses.
Vestuário e farmácia ultrapassaram o crescimento geral do comércio eletrônico, enquanto o setor de hobby/livraria ficou abaixo do nível. De modo particular, o setor de móveis e eletrônicos foi o que sofreu a queda mais acentuada de toda a sua série histórica, desde 2009.
A queda foi maximizada em outubro, já que o Dia das Crianças não conseguiu aumentar as vendas para o mês. Apesar desses números, o comércio eletrônico ainda supera com facilidade o total de vendas no varejo total, que (excluindo automóveis e materiais de construção) caiu 6,3% em relação ao ano anterior.
As vendas totais registram que quatro dos sete setores varejistas superaram os indicadores de varejo total: supermercados, artigos farmacêuticos, materiais de construção e artigos domésticos/pessoais. Dentre esses, apenas artigos farmacêuticos e artigos de uso pessoal e doméstico apresentaram crescimento positivo. Por outro lado, roupas, móveis, eletrônicos e combustíveis ficaram atrás do crescimento total.
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