Augusto dos Anjos é um dos poetas paraibanos mais celebrados do século XX e , goste-se ou não de seu trabalho, seu talento é indiscutível. No entanto, ele não é o único poeta de sua geração no estado. Américo Falcão, que dá nome a uma rua do bairro de Jaguaribe, é um deles.
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Diante do desconhecimento do grande público a respeito de sua obra, o cineasta Alex Santos decidiu fazer um filme no qual esclarece sua trajetória. Em Américo – Falcão Peregrino, o diretor acostumado a fazer documentários envereda pelo gênero da ficção, tomando algumas licenças poéticas para falar sobre o poeta. O filme é exibido amanhã no Cineclube O Homem de Areia, da Fundação Casa de José Américo.
“É a primeira vez que o filme paraibano é selecionado para a exibição no cineclube, que até então selecionou apenas clássicos universais. Me sinto muito honrado em fazer essa estreia”, comenta Alex. O filme foi lançado em 2015, exibido na Academia Paraibana de Letras, um local bem apropriado, já que Américo Falcão é um imortal da APL.
Com a proximidade do aniversário da cidade, Alex faz questão de ressaltar o protagonismo de João Pessoa em seu filme. “Não nos restringimos a contar a história da obra e do homem, mas também trouxemos a cidade em que ele morou para o centro da narrativa”, pontua o diretor.
O texto das cenas que abrem e fecham o filme, ambientadas nos dias de hoje, foi escrito com base em um depoimento na última filha viva de Américo, já falecido. A trilha sonora original da obra é de Adeildo Vieira.