O projeto ‘Viva a Praça Viva’ foi lançado nessa quinta-feira (24), na Academia Paraibana de Letras. O evento vai acontecer no próximo dia 3 em diversos pontos, para estimular a ocupação do Centro histórico de João Pessoa. Os organizadores esperam atrair a atenção do poder público para a formação de parcerias que ampliem a ocupação. Quem conhece a realidade da Cidade Baixa afirma que sem habitar e dar mais segurança, o local não pode se manter vivo.
O evento é resultado da formação da 10ª turma de empreendedores em eventos do Sebrae-PB. Evangelina Etchebest é organizadora do projeto. “É multicultural, vamos fechar a Dom Pedro I e a Visconde de Pelotas para apresentações de rua. Haverá atividades simultâneas na Igreja São Francisco, no Palácio Episcopal e Casarão 24 e Praça Dom Adauto. Tem música, dança, teatro, literatura, cinema”, contou.
Durante o evento, o grupo de artesãs Sereias da Penha estarão expondo biojoias, feitas com escamas de peixe e fios de cobre. Elas já vendem os produtos na Praia da Penha, após terem sido capacitadas para essa atividade econômica.
Encontrar, sentir, viver. Este é o tema do evento. Mas, para o curador da Arquidiocese de João Pessoa, Augusto de Moraes, para que o Centro Histórico seja revitalizado, é preciso habitar o local. “Esse projeto não pode morrer, tem que expandir para outras praças. É grande a dificuldade de fazer eventos no Centro, porque é longe da praia e nosso turismo é sol e mar. Essas ações não precisam acontecer todo dia, mas que tenham frequência. A arquidiocese e a UFPB vão apoiar”, disse.
Jean Farias, também organizador do evento, disse que a temática visual se inspira nos azulejos portugueses, muito presente no centro histórico de João Pessoa.
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