A desobrigação do uso do extintor de incêndio nos automóveis , publicada no Diário Oficial da União, pegou de surpresa motoristas e, principalmente, comerciantes. Faltando apenas um mês para entrar em vigor a resolução do incêndio ABC, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) voltou atrás e decidiu facultativo o uso de qualquer tipo de equipamento.
Até então, o motorista que não estivesse com o extintor ou se o aparelho estivesse com a validade vencida pagaria multa de R$ 127,69, além de incluir cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Somente este ano, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 692 infrações em nove meses e meio, ou seja, 36,7% a mais do que todo o ano passado.
De acordo com os comerciantes, a decisão súbita só trouxe prejuízos para o mercado: o estoque que seria vendido em seis meses deve ficar encostado por, pelo menos, dois anos. "Estou com um estoque de R$ 60 mil em João Pessoa e R$ 400 mil, em Campina Grande, e vai demorar sair", afirmou o empresário Moisés Alverga de Medeiros.
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